O conclave que elegeu o Papa
Francisco produziu algumas surpresas que foram acolhidas pelo mundo católico
como sinais da presença e ação do Espírito Santo, apontam para uma benéfica
conversão na cúria romana e renovam a esperança e o fervor dos fiéis.
A eleição de um papa que em
momento algum, desde a renúncia de Bento 16, figurava nas listas dos cardeais
papáveis construídas pelos “vaticanistas” e oportunamente divulgadas pela
imprensa, revela que o espírito humano ainda é um recôndito imperscrutável onde
Deus pode agir livremente.
Um papa da América Latina inclui
um olhar diferente sobre os desafios da Igreja no mundo globalizado e abre a
possibilidade de conversões profundas e duradouras na vida da Igreja.
A adoção do nome Francisco em uma
clara referencia a São Francisco de Assis e o estilo de vida pessoal simples
que marcou sua ação pastoral são indicadores de como será o seu pontificado.
A simplicidade da sua
apresentação pedindo as orações do povo em seu favor antes de rezar por ele
mostra a consciência de uma tarefa difícil, cuja realização satisfatória
depende da comunhão fraterna entre o clero e o laicato.
Com todos esses indicadores a
Pastoral da Ecologia soma-se aos católicos do mundo inteiro e reza para que
Francisco conduza a Igreja com os valores adotados pelo Santo: oração,
humildade, pobreza e muito, muito cuidado com a natureza cujos elementos e
criaturas foram elevados por ele à categoria de “irmãos”.
Que assim seja!
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